Quinta-feira, 11 Setembro

O desastre na saúde do Amazonas ganha mais um capítulo lamentável em sua história durante a gestão de Wilson Lima. Enquanto a negligência impera, a população vai sofrendo e perdendo seus parentes um a um.

Diante do caos instaurado, o Governo do Estado do Amazonas tomou a primeira iniciativa e privatizou o Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, referência de traumas, em Manaus. O valor? Mais de R$2 bilhões de reais pagos para a Agir Saúde, uma organização social do estado de Goiás, investigada por suposta fraude em licitação.

O caso parece ter se repetido no Amazonas. Isso porque meses antes de o acordo bilionário ser firmado, a Secretária de Saúde do Amazonas, Nayara Maksoud, se encontrou com o superintendente da Agir, o médico Sérgio Daher, por qual motivo eles se encontraram durante um processo licitatório bilionário?

As relações se mostram ainda mais suspeitas quando, ao invés de fiscalizar a O.S, os deputados estaduais do Amazonas abriram as portas da Assembleia Legislativa para fomentar a contratação e o modelo de Organizações Sociais de Saúde.

O Ministério Público do Amazonas, por outro lado, abriu um inquérito para apurar possíveis irregularidades no contrato do Governo do Estado com a Agir Saúde.

Não satisfeito com o desastre no qual se encontra a saúde do Amazonas, o Governador Wilson Lima resolveu gastar cerca de 200 milhões de reais em uma dispensa de licitação para aquisição de plataforma de telesaúde e telediagnóstico.

O montante será pago à Empresa de Tecnologia da Informação do Estado do Piauí, a ETIPI, que tem apenas um ano de atividade. E quem diz isso é o presidente da empresa, Ellen Gera.

 Ao todo, a empresa deve receber 196 milhões e meio de reais dos cofres do estado para enviar mensagens de Whatsapp para a população que precisa de tratamento de verdade, com medicamentos e estrutura de qualidade.

Enquanto empresas de outros estados faturam alto com o Governo do Amazonas, o Governador Wilson Lima brinca e sorri de uma realidade que está longe de ser a ideal.