Quinta-feira, 24 Abril

Corredores lotados, pacientes de forma provisória, eles se acomodam como dá, junto com os acompanhantes.

Sem enfermarias disponíveis os corredores se transformam na sala de atendimento sem privacidade ou humanização 

Por onde se anda os corredores estão lotados, as imagens são de um dos maiores hospitais do Amazonas, o João Lúcio.

Por mensagens de Whatsapp uma paciente informou  a nossa produção, que está em outro grande hospital da Zona Leste, agora no Platão Araújo, mas, teme que a situação lá dentro piore se nos concedesse uma entrevista e relatou : 

“Estou desde madrugada de domingo no Platão, na dieta zero aguardo um cirurgia, cheguei muito mal com crises de pedra na vesícula, até agora nada é muita gente nos corredores, o banheiro tá horrível, o material de acesso é reaproveitado e falta copo descartável. Pior alimentação, estou na misericórdia”

No mesmo Hospital Platão Araújo, para fazer uma tomografia, pacientes são levados de dentro do hospital em uma maca sem nenhuma proteção, faça chuva ou faça sol pra dentro da carreta de tomografia.

Já outra acompanhante  mandou um vídeo e relatou que no mesmo hospital, no Platão só naquele dia na terça feira dia 18, viu 5 pessoas morrerem.

Cheiro horrível e que uma pessoa havia acabado de morrer.

No SPA Joventina Dias, no bairro Compensa, não é diferente, demora no atendimento, estrutura precária e faltam medicamentos. 

Uma mãe de um jovem de 16 anos ficou indignada com o forma que seu filho foi tratado na unidade 

Com um recurso de R$4 bilhões para gerir a saúde pública, o estado não consegue diminuir as filas de cirurgias.

Conforme dados da Secretaria de Saúde, entre 2023 e 2024, o número de cirurgias gerais, hérnias vesículas, ginecológicas e oftalmológicas, aumentou de 7.736 para 15.659.

E ainda conforme o Instituto de Estudos para Políticas de Saúde apresentou que o Amazonas é o estado que possui o menor número de leitos disponíveis por habitantes do Brasil.

Com apenas 17,9 leitos hospitalares por 10 mil habitantes, Manaus ocupa a última posição do país quando o assunto é oferta de leitos hospitalares.

Com a saúde de lado, em segundo plano, pessoas morrem ou se humilham para serem atendidas pela saúde pública do Amazonas.