Acabou o ano de 2024 e em 2025 o que mais será negociado na política do Amazonas é o ano de 2026. Principalmente na Aleam e no Governo do Amazonas.
Na Assembleia Legislativa subserviente ao governador Wilson Lima, não se pensa em nada mais do que lutar pela reeleição em 2026. São 24 deputados nadando para salvar a própria pele.
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Depois de aprovados os 6 bilhões em empréstimos e criado os novos cargos comissionados para o governador, eles vão cobrar a conta.
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Os mais de R$ 500 milhões de emendas serão milimetricamente calculados. Não se pode desperdiçar um centavo com aquilo que não dê voto.
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E advinha quem vai pagar essa conta: é o contribuinte, o povo relegado às migalhas.
Já no Executivo, Wilson Lima precisa pavimentar o terreno. O fracasso retumbante nas urnas mostrou que o método da intimidação não ganha eleição. As derrotas de Roberto Cidade e Brena Dianá foram um duro golpe nas pretensões do governador.
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E Wilson precisa garantir o futuro dele no Senado. Perder o foro privilegiado seria apertar a corda no pescoço.
E onde entra o eleitor nesse jogo? Na melhor das hipóteses entra pelo cano. Sem assistência médica, sem emprego, relegado ao segundo plano.
O povo que lute.