Parafraseando a famigerada frase de Lula, nunca na história do Amazonas o contribuinte se apresentou para ser financiador de campanha voluntário de político com mandato. Existem várias formas de se conseguir verba e sair na rua pedindo voto, mas obrigar o cidadão a pagar salário para o deputado estadual Roberto Cidade, fazer sua campanha a prefeito de Manaus, é uma modalidade inédita. E sórdida.
A extensão das férias de 15 para 30 dias em pleno ano eleitoral inventada e assinada pelo presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas é uma afronta ao cérebro da população. Tudo dia o manauara acorda cedo para trabalhar e pagar seus impostos regularmente, esperando que os políticos sirvam à sociedade, e não se se sirvam dela num banquete cruel e da mais alta cara de pau, no bom linguajar popular.
Nos próximos 30 dias, Roberto Cidade estará livre da Aleam, caminhando nas ruas, gravando vídeos, conversando com seus marqueiteiros e planejando como abocanhar a Prefeitura de Manaus.
Com o salário de mais de R$ 31 mil garantidos na conta.
Como dia o ditado, vida boa não quer pressa.
O povo que lute.
