Terça-feira, 22 Abril

Censura, mordaça e uso de influência no judiciário. As ações do deputado federal Amom Mandel (Cidadania) para impedir que a população entenda a linha do tempo que ele traçou como plano de poder lembram os piores dias dos porões da Ditadura Militar no Brasil.

Naquela época, democracia, liberdade de expressão e contraditório foram varridos para debaixo do tapete, à base de violência, repressão e intimidação.

No século 21, 60 anos depois, Amom tenta manipular as redes sociais para construir uma falsa imagem e destruir a reputação dos adversários.

Tenta tirar do ar as publicações impulsionadas dos concorrentes, ao mesmo tempo que enche a sua rede social de memes, misturando comédia com tragédia, com postagens pagas e disseminadas por “apoiadores voluntários”.

Grava vídeo dizendo que não se pode impedir que a imprensa faça seu papel, mas processa jornalistas que não falam bem dele.

Cabe ao eleitor o papel de juiz nas urnas. E à mídia do Amazonas o sagrado direito de expor as vísceras de quem usa psicologia reversa. Falando neste Ciência, Amom é o mau exemplo do que um dia Freud definiu numa frase:

“Nenhum ser humano é capaz de esconder um segredo. Se a boca se cala, falam as pontas dos dedos.