Terá início as 14h nesta segunda-feira (1º), o processo de cassação do senador Sergio Moro (União Brasil-PR), no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR).
O documento já estava pronto para ser julgado desde 30 de janeiro, mas aguardava a nomeação de um juiz para completar a composição de sete membros do tribunal.
São analisados dois processos sobre abuso de poder econômico na eleição de 2022 que podem levá-lo à perda do mandato. A Justiça optou por realizar a unificação das causas.
As ações em questão são movidas por dois partidos: a Federação Brasil da Esperança, formada pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Partido Verde (PV) e Partido Comunista do Brasil (PCdoB), e o Partido Liberal (PL). As acusações contra Moro incluem abuso de poder econômico e utilização indevida de veículos ou meios de comunicação social.
Caso o ex-juiz da Lava-jato seja cassado, além de perder o mandato, ele pode ficar inelegível por oito anos.
A defesa do senador nega as acusações, argumentando que não houve despesas excessivas. Além disso, sustenta que os gastos realizados entre novembro de 2021 e o início de junho de 2022 não deveriam ser levados em conta, uma vez que o pré-candidato tinha objetivos políticos distintos naquela época.