Segunda-feira, 8 Julho

Nesta quarta-feira (20/3), o União Brasil anunciou o afastamento do seu presidente, Luciano Bivar, em meio a um turbilhão político envolvendo ameaças a um correligionário. Bivar estava sob análise após ameaçar o advogado Antônio Rueda (PE), presidente eleito do partido.

A decisão foi tomada pela Executiva do partido, que optou por afastar Bivar temporariamente e nomear o vice-presidente, Antônio Rueda, como seu substituto interino.

Segundo ACM Neto, vice-presidente eleito do União, a destituição temporária da presidência foi considerada a medida mais apropriada pela maioria da comissão executiva, com a possibilidade de expulsão sendo considerada após o esgotamento do processo, garantindo o direito à ampla defesa.

Líderes do União Brasil se reuniram para deliberar sobre o afastamento de Bivar, que participou do encontro, mas optou por não se defender das acusações apresentadas contra ele. O relatório que recomendou o afastamento cautelar do deputado foi aprovado por uma maioria de 11 votos a favor, cinco contrários e uma abstenção.

O pedido de expulsão de Bivar foi encaminhado ao Conselho de Ética do União, que terá um prazo de 60 dias para decidir sobre a representação. Além disso, o processo também avaliará o afastamento definitivo do deputado do partido.

Essa decisão ocorre após parlamentares e governadores do partido apresentarem uma representação exigindo o afastamento de Bivar da presidência do União Brasil, juntamente com a expulsão e cancelamento de sua filiação.

O União Brasil, que enfrenta agora uma crise interna, busca preservar sua integridade e imagem diante do público e dos seus filiados. O afastamento temporário de Luciano Bivar é visto como uma medida para garantir a estabilidade e a continuidade das atividades do partido enquanto o processo interno de investigação e deliberação é conduzido.