Sábado, 25 Janeiro

O PT reuniu petistas graúdos no jantar em que comemorou seus 44 anos, em Brasília, na 4ª feira (20.mar.2024). O evento foi realizado no CICB (Centro Internacional de Convenções do Brasil), em uma área nobre da capital federal. O partido completou 44 anos em 10 de fevereiro, mas a comemoração só foi realizada em março. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a primeira-dama, Janja Lula da Silva, participaram. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e a tesoureira da sigla, Gleide Andrade, foram as principais cicerones da festa. O jantar contou com a participação de 11 ministros de Estado, além de deputados e senadores petistas.

No palco, o presidente relatou que havia combinado com Janja que não iria discursar. Teria mudado de ideia ao ver o microfone: “Dá coceira nos dentes”. No fim, o petista discursou por quase 13 minutos. Criticou a liberdade provisória concedida ao ex-jogador Daniel Alves, elogiou o PT por receber o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) em 2022 e voltou a falar da guerra na Faixa de Gaza.

Eis a lista dos principais nomes que foram à festa:

Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República;

Janja da Silva, primeira-dama da República;

Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais;

Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial;

Benedita da Silva (PT- RJ), deputada;

Camilo Santana, ministro da Fazenda;

Carlos Veras (PT-PE), deputado; 

Carlos Zarattini (PT-SP), deputado;

Décio Lima, ex-deputado e presidente do Sebrae;

Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT;

Emídio de Souza (PT-SP), deputado estadual;

Enio Verri (PT-PR), deputado;

Esther Dweck, ministra da Gestão e da Inovação

Fátima Bezerra (PT-RN), governadora do Rio Grande do Norte;

Gleide Andrade, secretária de Planejamento e Finanças do PT;

Gleisi Hoffmann (PT-PR), deputada e presidente do PT;

Guilherme Boulos (Psol-SP), deputado e pré-candidato à Prefeitura de São Paulo; 

Ibrahim Alzeben – embaixador da Palestina no Brasil;

Jaques Wagner, líder do Governo no Senado;

Jilmar Tatto (PT-SP), deputado;

Jorge Messias, ministro da AGU;

Jorge Viana, ex-senador e presidente da ApexBrasil;

José Dirceu, ex- ministro da Casa Civil; 

Leandro Grass, presidente do Iphan; 

Luiz Marinho, ministro do Trabalho; Lurian Lula da Si

Marcelo Freixo, presidente da Embratur;

Márcio Macêdo, ministro da Secretaria Geral;

Marco Aurélio de Carvalho, presidente do Prerrogativas;

Marco Maia (PT-SP), ex- deputado;

Margareth Menezes, ministra da Cultura;

Nísia Trindade, ministra da Saúde;

Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula;

Paulo Pimenta, ministro da Secom;

Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário; 

Rogério Carvalho (PT-SE), senador;

Rui Costa, ministro da Casa Civil;

Sidônio Palmeira – marqueteiro da campanha de Lula em 2022;

Wadih Damous (PT-RJ), deputado

INGRESSOS E OUTRAS FESTAS DO PT O PT vendeu mil convites para a festam de 3 valores: R$ 350, R$ 5.000 e R$ 20.000. A diferença de valores não dava nenhum benefício extra, sendo apenas uma forma de contribuição com o partido. De acordo com organizadores do evento, os ingressos se esgotaram na véspera. A situação levou a uma espécie de “tráfico de convites” no início da festa. Deputados e petistas influentes eram demandados por conhecidos com pedidos para que pudessem ser liberados para participar no jantar. O valor do ingresso foi até 4 vezes mais caros que a festa junina do partido realizada em 10 de fevereiro, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. Pouco depois dos atos extremistas do 8 de Janeiro, o partido reuniu milhares de militantes para a celebração.

FUNDAÇÃO

Em 10 de fevereiro de 1980, uma reunião no Colégio Sion, em São Paulo, marcou a fundação do Partido dos Trabalhadores. Lula era um dos principais líderes, com figuras como Jacó Bittar e Olívio Dutra. A legenda reuniu sindicalistas, militantes de esquerda (alguns egressos das guerrilhas contra a ditadura), intelectuais, integrantes de movimentos sociais e setores da Igreja Católica. Era o auge do movimento conhecido como Teologia da Libertação e das comunidades eclesiais de base, que juntavam ideologia de esquerda ao catolicismo.