Segunda-feira, 8 Julho

Provas colhidas pela Polícia Federal (PF) divulgadas nesta terça-feira (19) indicam que Mauro Cid acessou o ConectSUS do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e imprimiu um cartão de vacina falso para ele em dezembro de 2022, a mando do ex-chefe.

Mauro fez delação premiada recentemente. “Os elementos de prova coletados ao longo da presente investigação são convergentes em demonstrar que JAIR MESSIAS BOLSONARO agiu com consciência e vontade determinando que seu chefe da Ajudância de Ordens intermediasse a inserção dos dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde em seu benefício e de sua filha. Não há nos autos, elementos que indiquem que MAURO CESAR CIDAILTON BARROS e JOÃO CARLOS BRECHA se uniram em unidade de desígnios para inserir os dados falsos à revelia do então Presidente da República JAIR BOLSONARO“, aponta o documento da PF.

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De acordo com a PF, a ideia era fugir do Brasil após o suposto golpe de Estado falhar. “pode ter sido utilizado pelo grupo para permitir que seus integrantes, após a tentativa inicial de golpe de Estado, pudessem ter à disposição os documentos necessários para cumprir eventuais requisitos legais para entrada e permanência no exterior (cartão de vacina), aguardando a conclusão dos atos relacionados a nova tentativa de golpe de Estado que eclodiu no dia 08 de janeiro de 2023″.

No início da tarde desta terça-feira, Bolsonaro segue sem se manifestar sobre as novas denúncias.