Após a operação da Polícia Federal que mira o ex-presidente Jair Boslonaro, nesta quinta-feira (8), filho, esposa e apoiadores de Bolsonaro se manifestaram. A operação é contra uma organização criminosa que teria atuado na tentativa de um golpe de estado para manter Bolsonaro na Presidência da República.
Filho do ex-presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), compartilhou no X (antigo Twitter) que “A política do Brasil hoje é feita no Supremo Tribunal Federal”. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro publicou uma passagem bíblica.
Nos seus tories do Instagram, ela compartilhou o versículo 17 do capítulo um do livro de Timóteo: “Ao Rei eterno, o Deus único, imortal e invisível, sejam honra e glória para todo o sempre. Amém”.
A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) disse não estar surpresa com a operação: “Sabemos como funciona o mecanismo. Muitos não acreditavam quando a gente falava e agora estão vendo tudo acontecer. Que Deus tenha misericórdia do nosso país”.
A deputada federal Carla Zambelli (SP) disse que a operação teria relação direta com a manifestação de apoio feita por eleitores de Bolsonaro na quarta-feira (7): “24h após uma linda demonstração de apoio popular, Bolsonaro e aliados são alvo de mandados. Além de Bolsonaro, Valdemar da Costa Neto também foi alvo de ação da PF”, escreveu.
Operação PF
Foi determinada a apreensão do passaporte do ex-presidente Jair Bolsonaro, e os agentes aplicaram outras medidas restritivas a ele.
Entre os alvos, estão o ex-presidente Jair Bolsonaro, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e os ex-ministros Braga Netto (Casa Civil), Anderson Torres (Justiça), Augusto Heleno (GSI) e Paulo Sérgio Nogueira (Defesa).
Filipe Martins, ex-assessor especial para assuntos internacionais de Bolsonaro, foi preso.
Ao todo, os agentes cumprem 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão, que incluem a proibição de manter contato com os demais investigados, proibição de se ausentarem do país, com entrega dos passaportes no prazo de 24 horas e suspensão do exercício de funções públicas.
