A Polícia Federal aponta a assessora Luciana Almeida como interlocutora entre Carlos Bolsonaro e Alexandre Ramagem no processo que resultou na ação contra o vereador nesta segunda-feira (29).
O nome da delegada Isabela Muniz Ferreira, do núcleo de inquéritos especiais, é citado numa mensagem entre os dois. Este grupo da PF é o responsável por investigações consideradas sensíveis, como no saco de Jair Bolsonaro.
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“A solicitação de realização de ‘ajuda’ relacionada ao Inquérito Policial Federal em andamento em unidades sensíveis da Polícia Federal indica que o NÚCLEO POLÍTICO possivelmente se valia do Del. ALEXANDRE RAMAGEM para obtenção de informações sigilosas e/ou ações ainda não totalmente esclarecidas, razão pela qual se faz mister as diligências abaixo representadas”, diz a PF em representação enviada a Moraes.
A família Bolsonaro nega qualquer tipo de acesso às informações da Abin, e chama o caso de “abuso”.
