Segunda-feira, 8 Julho

O Instituto Brasileiro de Cidadania e Ação Social (Ibras), contratado para realizar a 42ª Exposição e Feira Agropecuária de Roraima (Expoferr), por quase R$ 17 milhões, funciona em um estúdio de Pilates na cidade de Boa Vista.

O Instituto, é presidido por uma estudante de 23 anos, do curso de Farmácia na Faculdade Cathedral, que abocanhou R$ 16.920.914,00 (dezesseis milhões, novecentos e vinte mil e novecentos e quatorze reais), dos cofres públicos. A empresa já tinha embolsado em julho deste ano R$ 8,8 milhões para organizar a festa de São João do Anauá.

Na última terça-feira (14), o Tribunal de Contas de Roraima bloqueou os bens da presidente do Ibras e também do secretário estadual de Agricultura, Márcio Grangeiro, para coibir danos ao erário público. Na decisão cautelar, a conselheira Cilene Lago Salomão cita relatório externo que aponta a existência de atividades estranhas às funções do Ibras no endereço fornecido à Receita Federal.

O Tribunal de Contas enviou cópia dos autos para o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público adotar as medidas cabíveis. A decisão cautelar será analisada pelo plenário na próxima sessão da Corte.