O governador cassado de Roraima, Antônio Denarium, mesmo diante a fortes indícios de corrupção e superfaturamento em contratos, insinuou que não pode afastar Cecília Lorezon do comando da Secretaria de Saúde do estado (Sesau). A pergunta que fica é: por qual motivo?
Não é de hoje que Cecília Lorencon estampa as manchetes de notícias por envolvimento ou ter o nome citado em esquemas de corrução, superfaturamento, favorecimento a ‘parceiros’ dentre várias situações envolvendo o poder público e o uso da verba pública a frente da Sesau.
Até a Polícia Federal já bateu na porta da secretária, mas o governador cassado, Antonio Denarium, além de fazer vistas grossas, têm peitado peixe grande e põe a prova a intocável secretária.
Recentemente a operação Hipóxia apura suspeita de superfaturamento na execução de um contrato para serviços de recarga de oxigênio ao Distrito Sanitário Especial Indígena – Yanomami (DSEI-Y) e cumpriu mandado na casa de Cecília Lorenzon. O alvo era o marido dela, o empresário Wilson Fernando Basso.
A operação resultou ainda na prisão do empresário Roger Pimentel, proprietário da RH EMPREENDIMENTOS, atual UPMED FARMA de Wilson Basso, marido da secretária Cecília Lorenzon.
A parceria com Lorenzon e o governo de Roraima rendeu ai empresário já rendeu mais R$ 5 milhões para seu bolso.
Outro recente fato, que ao menos renderia suspeitas, mesmo diante de provas, foi a destruição de provas da Operação. Medicamentos foram queimado no sítio de um técnico da Sesau localizado em Cantá.
Na última semana, o ministro Jhonatan de Jesus confirmou o Tribunal de Contas da União (TCU), vai instaurar um processo de Contas Especiais na Sesau, e enviar uma equipe de auditores para investigar denúncias de suposta corrupção na pasta da secretária Cecília Lorenzon.
A investigação é mais dentre uma série de denúncias sobre a Saúde no governo Antônio Denarium.
Mesmo assim, o governador cassado ainda pede provas contra sua protegida. Qual a conveniência? Ou seria conivência?