O governo de Roraima decidiu enxugar o policiamento no estado cortando custos na verba da gasolina que abastece as viaturas. No entanto, quer fechar contrato milionário para ‘parceiro’ fornecer refeições para presídios.
Uma portaria, expedida na última semana, determina o corte da gasolina nas viaturas operacionais e administrativas no estado. De acordo com o documento, ficam limitados a quantidade de litros de combustíveis a serem abastecidos e caso haja alguma necessidade os responsáveis deverão justificar o motivo pelo qual necessita do combustível, além da elaboração de relatórios que justifiquem o uso.
Parte das necessidades deverão ser encaminhado ao Comandante Geral, que decidirá sobre a liberação do combustível.
O governo de Roraima coleciona denúncias, contratos duvidosos e suspeitas de esquemas de desvio de dinheiro público, levando o estado a uma situação caótica e bem próxima a um colapso ao torrar verba pública em contratos superfaturados.
No último, Denarium quer pagar o valor de R$ 40,5 milhões para a prestação de serviços de refeições para duas unidades prisionais no Estado, que não vai beneficia o cidadão roraimense, mas empresários ‘parceiros’, de conduta duvidosa.
A portaria que ‘reorganiza’ os gatos com combustíveis entrou em vigor no dia 12 de junho e informa que “O não cumprimento do disposto nesta configura transgressão disciplinar, prevista no Código de Ética e Disciplina dos Militares do Estado de Roraima. Art. 24”. Ou seja, além da missão de economizar, os policiais militares ainda poderão punidos caso não o façam.
