Exclusivo: o empresário Roger Pimentel foi preso em Brasília, após se apresentar à Polícia Federal, depois que teve a preventiva decretada pela Justiça esta semana por suspeita de envolvimento em superfaturamento na execução de um contrato para serviços de recarga de oxigênio ao Distrito Sanitário Especial Indígena – Yanomami (DSEI-Y).
Ele já está preso em Boa Vista, onde chegou escoltado pela PF neste sábado (9). De acordo com fontes do Portal do Alex Braga, um dias antes de se entregar ele teve um encontro com a secretária de Saúde Cecília Lorenzon, com o marido dela, Wilson Fernando Basso e uma advogada. A secretária do governador Antônio Denarium estaria dando retaguarda ao aliado, já que o empresário é investigado junto com o marido dela pela Polícia Federal, todos suspeitos de desviar dinheiro público dos cofres estaduais.
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Roger está preso na Penitenciária Agrícola de Boa Vista, na ala de adaptação ao presídio, onde os presos ficam por dez dias. Em Brasília, ele se apresentou sem o celular, alegando ter perdido o aparelho. Mas a PF tem conversas dele que sustentam os atos ilegais desde o ano passado.
Com as contas bloqueadas e com medo de ficar na Penitenciária Agrícola, Roger entrou com pedido para ficar preso no Comando de Policiamento da Capital (CPC), mas teve o pedido negado pelo juiz.
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Tanto Lorenzon quanto o marido seguem em Brasília, com retorno marcado para Boa Vista entre esta segunda-feira e quarta-feira.
OPERAÇÃO DA PF
Na terça-feira (6) a Polícia Federal executou uma operação em Boa Vista em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU) e com o Ministério Público Federal (MPF), apura suspeita de superfaturamento na execução de um contrato para serviços de recarga de oxigênio ao Distrito Sanitário Especial Indígena – Yanomami (DSEI-Y).
Ao menos 10 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Boa Vista. As ordens foram expedidas pela 4ª Vara Federal Criminal em Roraima.
Em 2006, Wilson Basso, marido da secretária Cecília Lorenzon, gestora da Secretaria de Saúde de Roraima (Sesau), foi preso por receptação. Ele e um comparsa foram acusados e presos em flagrante por estarem com documentos falsos que autorizam o transporte de produtos florestais.
