Segunda-feira, 8 Julho

A secretária de saúde, Cecília Lorenzon, viajou até Brasília para cumprir agenda oficial, e ao lado da gestora de Roraima, está Wilson Basso, seu marido. Porque ele está acompanhando a agenda? Ele possui alguma autoridade na Secretaria? Ele comanda e dá ordens? O casal foi fazer o que em Brasília? Quem pagou as passagens do marido da secretária?

A saúde indígena foi abandonada pela Secretaria de Estado, segundo reportagem do Norte Investigação da TV Band Roraima, não houve assistência de Cecília Lorenzon, onde 99 crianças yanomamis morreram.

“O Estado não nos ajuda. Só ajuda quando o paciente é mais grave. Mas, o Governo colocar atendimento nas comunidades, planejar junto, não existe, nem os municípios nos ajudam. Ela (Cecília Lorenzon) manda representantes quando pedimos para conversar, porque eles, o Estado, estão ausentes há muitos anos”, revelou o presidente do conselho distrital de saúde indígena, Júnior Yanomami, durante entrevista.

Entre 2022 e 2023, Cecília realizou mais de 15 dispensas de licitações e adesões a atas de registros de preços. O último contrato firmado é para contratação de uma empresa especializada em serviços funerários, que ultrapassa R$ 1 milhão.

O marido da secretária, Wilson Basso, possui contrato com o Estado para manutenção de ar condicionado e geladeiras. O mesmo foi firmado em 2019 com a UPMED FARMA, com sede em Boa Vista.

Com tantos recursos, Estaduais e Federais, e vários contratos realizados, porque a ajuda não chegou até a população indígena? O representante do povo Yanomami reclama do abandono, da falta de assistência e principalmente, da presença do Estado.